Tá sobrando fontes nas mídias socias

   Bom, que a internet vem mudando o modo de fazer jornalismo ninguém tem dúvida, mas o que me impressionou é a capacidade que essa ferramenta tem de fazer com que arranjemos fontes como água.
   Um caso aconteceu comigo.
  No final de agosto do ano passado, no twitter do programa Vitrine, da TV Cultura - @ProgramaVitrine - eu li uma mensagem da produção querendo personagens pra uma reportagem sobre os 10 anos do Messenger, pessoas que tinham uma história legal envolvendo o software teriam que mandar um e-mail pra eles e tal...
   A mensagem era: "Fez uma grande amizade ou conheceu seu grande amor pelo msn?? Conte sua história e participe da matéria sobre os 10 anos do msn."
   Mandei o seguinte e-mail no dia 1 de setembro  (colocarei aqui pra que vocês entendam melhor a história toda):
"Lá pelo ano de 2005 eu decidi adicionar no msn (era uma novidade pra mim que tinha 15 anos) algumas pessoas que são fãs do cantor Jorge Vercillo. Só uma foi muito bacana comigo, nos identificamos bastante por ter a mesma idade, o mesmo signo e o mesmo gosto musical.
Começamos a nos falar muito pelo msn e fizemos uma grande amizade, mas só em 2007 nos conhecemos pessoalmente. Foi emocionante!
Depois de 4 anos conversando fomos uma na casa da outra e viramos amigas inseparáveis.
Nunca pensei que conhecer alguém na internet ia render um bom fruto. Ela provou pra mim que ainda existe sinceridade pela internet.
Eu e Monalisa devemos muito ao msn por proporcionar tantas conversas e trocar ideias por meio dele. O engraçado é que moramos longe uma da outra: eu no extremo leste e ela no extremo sul (duas horas de distância) e se não fosse o msn nunca teríamos nos conhecido.
Bom, essa é minha história, parece ser simples, mas tem gente que, quando contamos a história, fica impressionada quando contamos."

   No dia seguinte Silvia Calza, a produtora, me manda resposta dizendo que achou a história boa e pediu meu telefone pra combinar tudo.
   Ela me ligou e perguntou em que lugar poderia ser. Combinamos na Fran's Cafe da FNAC da Avenida Paulista, dia 10 de setembro, um dia antes do meu aniversário.
   Chegamos lá e não encontramos ninguém. Depois de uns 5 minutos aparece o câmera e o operador de áudio. Sabrina Parlatore apareceu logo após.
   Sentamos numa das mesinhas, câmera e áudio testados, começa a gravação. Sabrina faz algumas perguntas e deu nisso aí:




   Pois é, só colocaram uma sonora minha e eu falei bastante coisa, mas pelo fato de Sabrina ter falado no OFF que com o MSN eu driblei minha timidez, consequentemente isso acarretou em poucas palavras da estudante tímida. Mas eu entendo, pois já aprendi sobre edição. Isso é jornalismo. E minha amiga tem uma voz linda, isso sobressaiu. rs

     Eu, Sabrina Parlatore e Monalisa no dia da gravação
    Voltando às fontes descobertas pela internet, eu também tenho um relato.

   Ano passado, o jornal experimental da Unicsul, o Cidadão - "O jornal que pensa no povão" - seria especial sobre Transplantes (seria, porque nem saiu ainda). Eu precisava de fontes para falar sobre pré-operatório e entrei em várias comunidades do Orkut sobre o assunto, escrevi um tópico falando o que eu precisava e dias depois consegui, no mínimo, 4 fontes! Todas muito atualizadas e dispostas a ajudar.
   Pesquisar e achar fontes é uma das revoluções que a internet trouxe. Uma grande aliada e facilitadora para o jornalista.
   E pensar que tudo começou na Segunda Guerra Mundial...

Comentários

  1. Vc hein Renata...nunca me contou essa história...vc já é famosa...rs

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